Saturday, November 20, 2010

Raymundo Damasceno Assis do Brasil, Arcebispo de Aparecida-Cardeal

Novo cardeal Raymundo Damasceno Assis do Brasil recebe o barrete vermelho, um chapéu vermelho, do Papa Bento XVI durante a cerimônia Consistório em Saint Peter's Basilica, no Vaticano, novembro 20, 2010. Papa Bento instalados 24 novos cardeais católicos romanos de todo o mundo no sábado, em sua última leva de nomeações, que pode incluir o seu sucessor como líder dos 1,2 bilhão de membros da igreja.

Presbítero- Em 1955 entrou para o Seminário Menor na cidade de Mariana, onde cursou o segundo grau. Em 1961 foi para Roma onde cursou filosofia e, em 1965 para a Alemanha, onde acompanhou o Curso Superior de Catequese. Dom Damasceno foi ordenado padre em Conselheiro Lafaiete, Minas Gerais, aos 19 de março de 1968.

Depois de ordenado sacerdote, exerceu as seguintes funções: Coordenador de Catequese da Arquidiocese de Brasília, de 1968 a 1970; Pároco da Igreja do Santíssimo Sacramento em Brasília, de 1968 a 1976 e Chanceler da Arquidiocese de Brasília, de 1968 a 1979. Exerceu também as funções de Reitor do Seminário maior de Brasilia.

Bispo- A ordenação episcopal de Dom Damasceno aconteceu em 15 de setembro de 1986 na Catedral de Nossa Senhora Aparecida, em Brasília. Daí exerceu as funções de Bispo Auxiliar e Vigário Geral da Arquidiocese de Brasília, de 1986 a 2003[2] e Diretor do Curso Superior de Teologia para leigos da Arquidiocese de Brasília, de 1986 a 2003.

Atividades na CNBB- Ocupou o cargo de Secretário-Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, por dois mandatos, de 1995 a 1999, e de 1999 a 2003, foi membro da sua Comissão Episcopal de Pastoral para a Comunicação, Educação e Cultura; Presidente do Conselho Fiscal, de 2003 a 2006; Presidente da Comissão Episcopal da CNBB da Campanha para a Evangelização, de 2003 a 2006.

Atividades no CELAM- Foi ainda membro da Comissão Episcopal do Departamento de Catequese do CELAM de 1987 a 1991; Secretário-Geral do Conselho Episcopal Latino-Americano – CELAM, de 1991 a 1995; Secretário-Geral da Quarta Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, em Santo Domingo, na República Dominicana, em 1992, nomeado pelo Papa João Paulo IIe ainda membro do Comitê Econômico do CELAM, em Bogotá, de 1995 a 1999 e membro da Comissão Episcopal de Comunicação do CELAM, de 2003 a 2006. Suplente do Delegado da CNBB junto ao CELAM 2003-2006 e delegado da CNBB na Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e Caribenho, em maio de 2007. Na 31ª Assembléia Ordinária do CELAM, Havana, realizada em julho de 2007, foi eleito presidente daquele organismo para o quadriênio 2007-2011.

Sínodos- Dom Raymundo foi Padre Sinodal na 1ª Assembléia Especial para a África do Sínodo dos Bispos, que aconteceu em Roma no mês de abril de 1994; Padre Sinodal nomeado por João Paulo II, na IX Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, em Roma, abril de 1994. Padre Sinodal Eleito pela Assembléia da CNBB e confirmado por João Paulo II na Assembléia Especial para a América do Sínodo dos Bispos, em Roma no ano de 1997.

Participou da Conferência de Aparecida em 2007, como membro delegado pela CNBB.

Dom Raymundo foi nomeado pelo Papa Bento XVI como padre sinodal da 2ª Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos, que aconteceu em Roma no mês de outubro de 2009.

Participa, como padre sinodal nomeado pelo Papa Bento XVI da Assembleia Especial para o Oriente Médio do Sínodo dos Bispos, que acontece em Roma no mês de outubro de 2010.

Atividades extra-eclesiásticas- Elegeu-se membro da Academia Brasiliense de Letras, em novembro de 2003, tomando posse na cadeira 33, em 23 de junho de 2004 e integrou o Conselho da Comunidade Solidária.

Cardinalato- Dom Damasceno foi nomeado cardeal pelo Papa Bento XVI no dia 20 de outubro de 2010[4]. Com a eleição de Dom Raymundo Damasceno, o Brasil passa a dispor de 9 cardeais, dos quais 6 são eméritos[5].