Thursday, March 5, 2009

Perfil- Robson Mairynk Faria

Meu nome e' Robson Mairynk Faria, e sou filho de Edson Magalhaes Faria e Rosa Deusy Mayrink Faria. Nasci em Belo Horizonte e vivo em New York ha' cerca de 15 anos. Trabalhei durante 6 anos na Prefeitura de Urucania, proximo de BH, e sempre me interessei por festas e promocao de eventos sociais relacionados com a cidade. Me casei em 30 de julho de 1994, com Rozemarcia Teixeira R. Faria, e nossa filha Rachel Reis Faria, hoje com 7 anos de idade, nasceu em maio de 2001.

Fui batizado na Igreja Catolica, me considerava catolico mas, nao era muito assiduo. Por nao saber da existencia de missas em portugues aqui em New York, assim que cheguamos na America, comecei a frequentar a Igreja Batista Evangelica, por influencia de uma pessoa amiga. Na rua 61 com Roosevelt, tem uma escola de ingles ate' hoje. Nos inscrevemos e foi la' que conhecemos dona Teresa, uma senhora brasileira, tambem estudante. Ela ajudava na Liturgia, na Igreja Most Precious Blood. Foi essa senhora, cujo nome completo nao me lembro, que nos informou sobre a igreja catolica com missa em portugues aqui em NY.

A impressao que ficou, depois da nossa primeira visita a Igreja MPB, foi a de que nao fomos bem recebidos. Um problema, acredito, que existe ate' hoje nas igrejas catolicas. A pessoa que vai pela primeira vez a uma igreja evangelica, tem uma recepcao calorosa, o que faz com que o visitante se sinta em casa. Ele e' apresentado a pessoas, faz amizades e nao se sente sozinho. As pessoas lhe telefonam, procuram saber se esta' tudo bem, se voce vai na igreja na proxima semana, essas coisas. Em nossa igreja, infelizmente nao tem sido assim. As pessoas se cumprimentam e ficam porisso mesmo. A impressao que tivemos foi de que estavamos fora do nosso ambiente. O padre, nessa epoca, era o Pe. Checon. Engracado, por ocasiao desta visita, ficamos com a impressao que o Sr. Mendonca era padre tambem.

O fato e' que fomos para casa e continuamos frequentando a Igreja Batista por mais um tempo, mas nao eramos membros. Ate' que um dia o pastor nos colocou contra a parede: tinhamos de fazer uma opcao. Ele alegava que estavamos frequentando a igreja a bastante tempo, que sabiamos como tudo funcionava e que tinhamos de ser batizados. Foi ai' que alegamos que eramos batizados na igreja catolica. Entao ele disse que nao eramos, e que aquela "aguinha" na cabeca nao significava nada. Entao falamos para ele que para nos, catolicos, batismo nao era somente colocar agua na cabeca ou mergulhar alguem em um tanque. Ser batizado, para nos, era crer e ter fe' no batismo. Depois disso passamos a frequentar a igreja catolica. Nao me lembro a data, mas isso deve ter sido por volta de 1996 ou 1997.

Uma coisa que logo notei em nossa igreja, nessa epoca, e' que nao havia um sistema de coleta organizado. Nao havia um corpo de dizimistas e a comunidade nao tinha um fundo de reserva para ajudar aos mais necessitados ou a qualquer pessoa em um momento de crise, como existe hoje. Pensando nisso, contactei algumas de pessoas que, na minha opiniao, reuniam condicoes para este tipo de trabalho e criamos um grupo para elaborar um projeto. Fizemos varias reunioes, apresentamos o projeto para a comunidade, o qual teve boa aceitacao e foi colocado em pratica. Isso deve ter sido, mais ou menos, em 1999, ou seja, uns dois anos antes da chegada do Pe. Jose' Carlos da Silva. Me lembro que na epoca comecamos com um grupo grande de pessoas, mas com o passar do tempo o grupo foi diminuindo, por varios motivos. Precisamos de muita gente para dar prosseguimento ao trabalho de conscientizar as pessoas da importancia de se tornar um dizimista em sua igreja. O unico requisito necessario para esse tipo de servico e' ter boa vontade e dispor de tempo para assistir as reunioes, uma vez por mes.

Para resumir, gostaria de deixar claro para todos que e' muito importante participar de uma comunidade como essa nossa, e trabalhar para que ela possa continuar crescendo e se organizando da melhor maneira possivel. Precisamos nos organizar melhor para acolher as pessoas que chegam a nossa comunidade, a nossa igreja. Nao so' aqueles que vem pela primeira vez, mas tambem os que estao aqui conosco todos os domingos. Precisamos ser mais fraternos, nos interessarmos mais um pelo outro, conversar, trocar ideias, criar e fortalecer os lacos de amizade, para que possamos crescer como uma comunidade de verdade. Vamos fazer melhor uso da hora do cafezinho no final da missa, das festas e outros tipos de eventos que ja' existem em nossa igreja. Vamos nos inteirar e nos conhecer melhor para crescermos juntos como comunidade e como irmaos.

1 comment:

Aerson Correia de Medeiros said...

Robson, sou casado com Edna Costa de Pouso Alegre-MG, estamos procurando vocês a muito tempo, poderia nos informar como achar a Rose, a Rosangela, sua mãe, aliás toda família? Tenho Face e Orkut " Aerson Correia de Medeiros, só consultar. Abraços