Tuesday, October 5, 2010

Arcebispo de Sao Paulo visita New York.

O Apostolado Brasileiro estara' recebendo a visita do Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de Sao Paulo, durante a primeira semana do mes de outubro. Embora a agenda oficial de Dom Odilo ainda nao tenha sido divulgada, sabemos que ele estara' celebrando a Missa dos Crismandos deste ano, no proximo dia 3 de outubro.

Dom Odilo Pedro Scherer nasceu em Cerro Largo, RS, no dia 21/9/1949, filho de Edwino Scherer e Francisca Wilma Steffens Scherer, e foi ordenado sacerdote no dia 7/12/1976, em Quatro Pontes, Diocese de Toledo, no Parana'. Em 28/11/2001 foi nomeado Bispo e sua Ordenacao Episcopal ocorreu em 2/2/2002, em Toledo, PR. Em 21/3/2007 foi nomeado Arcebispo de Sao Paulo e sua posse aconteceu em 29/4/2007. No mesmo ano, em 24/11/2007 recebeu o Titulo Cardinalicio das maos do Santo Papa Bento XVI.

Dom Odilo e' Membro do Conselho Permanente da CNBB, Membro da Comissao Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fe', Membro da Pontificia Comissao de Vigilancia sobre o IOR, Membro da Congregacao para o Clero e Membro do Conselho do Sinodo dos Bispos. Ao ser indagado, em recente entrevista, sobre a rapidez com que tem ocorrido suas nomeacoes, o Cardeal respondeu: "Isso tudo me coloca diante dos misteriosos planos de Deus. Posso dizer com toda tranquilidade que essas nomeacoes nao vem da vontade da gente, mas por decisao superior do Papa. Ponho-me diante dessa consideracao: o que Deus quer de mim? Reconheco que tudo esta' indo muito rapido e, as vezes, me espanto com isso, mas procuro me colocar diante da interpelacao de Deus e participar das responsabilidades da vida da Igreja."

Ao ser indagado de que maneira a familia poderia colaborar com as vocações sacerdotais, Dom Odilo disse que as vocações nascem nas famílias em que existe o cultivo da vida cristã, o amor à Igreja, o apreço pelas coisas de Deus, ao serviço prestado a Ele e também ao próximo. É claro que elas podem nascer em outros ambientes diferentes, porém, havendo famílias que cultivem intensamente a fé, com certeza, existem melhores condições para que se despertem vocações.

É preciso haver o chamado de Deus e é também preciso que a pessoa corresponda a esse chamado. Portanto, existe todo um período de estudos, de formação espiritual e mística, sobretudo de formação religiosa profunda para que o futuro sacerdote seja, verdadeiramente, um bom cristão, um bom discípulo de Jesus Cristo, um exemplo para o povo ao qual ele vai servir. Para ser padre é preciso corresponder à vocação e fazer tudo o que for necessário para responder bem a Deus.

O discernimento da vocação começa com a percepção dela. Se alguém sente, interiormente, que gostaria de ser padre, já pode ser um sinal de vocação. Então, deve-se procurar quem possa ajudá-lo a discernir se é isso mesmo; deve-se conversar com um padre, procurar o grupo vocacional da paróquia e fazer um caminho de discernimento vocacional. Depois, preparar-se para ingressar no seminário e poder ser confirmado na sua vocação por intermédio da Igreja que, então, o chama e o ordena padre.

A Igreja tem uma experiência de formação dos padres por meio de seminários. Mais do que uma casa, o seminário é um período de formação daquele que se sente chamado a ser sacerdote. Ele recebe estudos de fomação espiritual, mística, formação humana, pastoral, para depois desempenhar bem o seu serviço e, evidentemente, também recebe formação teológica. O seminário é um método, um processo de discernimento e formação. A Igreja confirma a necessidade dele e, por isso, ela o exige.

Vocação é algo muito sério; não basta alguém dizer “quero ser padre”. A Igreja vai confirmar o chamado e preparar os seminaristas para o desempenho de uma função, que não é dele, mas da Igreja de Jesus Cristo. Por isso, o sacerdote tem de se preparar como a Igreja pede. Não é cada um sendo padre do jeito que quer. A Igreja ajuda no discernimento das vocações para, na medida em que isso é humanamente possível, fazer as escolhas acertadas.

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